quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Agora, uma coisa completamente diferente ...

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Oh meus amigos! Esperavam uma coisa séria, é? Nem pensem. Estamos todos (moi aussi) a ficar passados com o trabalhinho. Precisamos respirar. Sair desta rotina infernal.
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Assim sendo, aqui vai um desafio "descubra quem é esta personagem". A quem acertar durante o dia 28 de Fevereiro de 2008, ofereço: uma garrafa de vinho tinto e duas alheiras (simpático patrocínio do Oliveira Rio), um beijo sensual (não meu, claro, mas da R. e do R., que já se mostraram disponíveis e são encantadores), um lugar na plateia do próximo combate MLR vs. Professores, em Lisboa (não consta que o factor casa seja abandonado pela tutela, tão cedo) e um pacote de vinil do vaimanticoravem (ela não sabe, mas também ninguém quer aquele monte de trastes para nada).
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Ah, em tempo: os habituais frequentadores deste blogue podem concorrer, mas não levam prémio - conhecem demasiado bem o autor e estão em vantagem desleal (expectativa, como diria a brasuca).
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Prontos? (Não é a fórmula para acabar uma conversa, é só para saber se podemos passar aos finalmente).
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Aqui está: quem é este??? (Não tenho autorização do autor, mas ele perdoa-me, quando souber que vão ser milhares a concorrer - melhor divulgação da arte da caricatura é impossível, né?)
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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Os termos próximos, mais uma vez

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Premissa: o que eu aqui escrevo não resulta de qualquer pesquisa feita. Li, não sei onde, que essa coisa de fazer pesquisa era uma mariquice. Ora, eu não me considero mariquinhas. Também, convenhamos, para estas divagações, não preciso de fazer isso.
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Hoje viro-me para os idiotas, os estúpidos e os cretinos. Pensava que eram cada vez menos, mas mudei de opinião. Desde há uns tempos que os vejo crescer, em número e em obras. Basta apreciar a produção legislativa mais recente. Eles andam aí ...
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Os idiotas sabem pouco, e o pouco que sabem não lhes faz grande jeito. Elaboram coisas simples e sem nexo. Não fazem ideia do que estão a fazer - não sabem, sequer, se vai ser bom ou mau, útil ou inútil, adequado ou nem por isso. Fazem porque lhes disseram para fazer. Está feito. Agora, há que passar para outra coisa qualquer. A anterior já está esquecida. Um bom exemplo está no combate à corrupção. Fazem uma lei em que se determina que, no final do mandato, se deve ver como estão os rendimentos dos políticos. Isso chega. É idiota pensar assim, mas não há nada a fazer. Ou a análise feita ao financiamento da Somague ao PSD. Aconteceu. Temos que nos preocupar em evitar que aconteça de novo. Que parte? Ora, o ficarmos a saber que aconteceu. O melhor era ninguém saber. Se calhar, uma auditoria ao que aconteceu em 2002 resolve. Vamos a isso. Percebem o que quero dizer? Idiotas!
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Os estúpidos podem ser tão ignorantes como os idiotas, mas não são tão básicos. Normalmente, quando fazem uma estupidez (que é o que os estúpidos fazem), tomam conhecimento disso. Até dizem: que estupidez! Mas há uma particularidade nos estúpidos actuais. Antigamente, quando se fazia uma estupidez, isso não era motivo de orgulho nem a estupidez feita era para manter. Agora, é. Por exemplo, quem decidiu que, para combater o absentismo dos Alunos nas Escolas, uma prova de recuperação (exame) no regresso às aulas era a solução, agiu estupidamente. Já deve ter visto a estupidez. Mas agrada-lhe. Já agora, vamos lá ver como isto vai ser, na prática. depois de ver, faz uma de duas coisas: mantém tudo, se isso não o afectar muito, muda no caso contrário. Não pela estupidez, antes pelo que vai sofrer.
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Os cretinos são mais refinados. Sabem muito, podem agir bem, mas preferem não o fazer. Actuam erradamente por convicção. Por vezes, nem notam a cretinice que fazem, mas só porque estão distraídos. Mas, na maior parte dos casos, fazem-no com orgulho. Até sorriem. Dizem, com um ar de satisfação: isto não tem pés nem cabeça, mas vai ser uma reinação! Não consigo arranjar exemplos para esta realidade. Não por não existirem. Pelo contrário. São tantas as medidas, os actos cretinos, que destacar um seria uma injustiça para os restantes. E uma cretinice. Coisa que eu (ainda) não faço. Mas daqui a algum tempo ....
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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Os 3 exércitos que, afinal, foram 4 ... ou 5!

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Cerco. Onde anda o Kilas? A Alice ... mas faltam, sobretudo, o Zé Fernando e o Tito. Apesar de tudo.
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Valbom. Estão, sem dúvida. Ficarão?
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Maia. Entre outros, gostava de ver o Zé Carlos Lopes, o Francisco Gomes, a João. Apesar de tudo. Que é feito da lourita?
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Amigos. Afonso, que é feito de ti, agora que te reencontrei? Coelho da Costa, Zé D'Almeida, Dino, Madruga (ah comuna!), Miro, Rosa (manteiiiiiga), Rosa (com música), Kris, Dora, Luísa com sotaque, Alface, Abreu e Heliotrope. Pfff. É melhor ficar por aqui. Ainda refiro o Umbelino, o Roriz, a Maria ou o Artur. Harg!!!!
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E Família. A listagem dos que não estiveram é interminável. Mas falta, falta, senti daqueles que já cá não estão. Saudades, né?
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Todos no mesmo tempo, espaço, sentimento e compasso. Obrigado.
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Lugares e sentimentos

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São lugares próximos entre si, que foram do meu contentamento por razões diversas, mas que acalentam a minha memória. de criança e de adulto, de jovem e de velho.
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Se olhada com atenção, a próxima mostra uma capelinha, lá no alto. Se ampliada, é mais sensível que visível, bem no meio da linha do horizonte. É da Sra. do Viso (ou Vizo, como se escrevia). Doces evocações ...
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E lugar onde est'outra foi disparada, abraçando um mundo de felicidade, que os meus textos vão perdurando. Logo depois de Caçarilhe e Ourilhe, aparece, longe, longe, Celorico, a minha terra mãe.
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Só me falta o regresso, que se afigura longínquo. Pela (falta de) oportunidade, só isso.
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Uma força da humanidade

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Vivemos, recentemente, um período de euforia ligado ao rugby, sobretudo em função de um apuramento histórico para o mundial da modalidade. Os “Lobos”, forma como foram apelidados os jogadores da selecção nacional, nem sequer tiveram um desempenho brilhante nesta fase (tudo derrotas), mas a satisfação continuou a dominar as gentes lusas. Se não serviu para muito mais, permitiu-me recordar um excepcional ser humano, jogador na década de 80XX, que conheci aquando do cumprimento do SMO (Serviço Militar Obrigatório), em Mafra.
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Em meados dessa década, no Convento de Mafra, na parte ocupada pelo Exército, por volta do mês de Março, assentou praça (ou seja, deu entrada no Exército, para servir a pátria) um grupo de mancebos (os que, pela primeira vez, eram incorporados) que seria muito similar a outros que também ali começaram a aprender a arte da guerra. Não os distinguia o cabelo (que todos rapavam, forma excelente de nivelar as personalidades, como vim a constatar), a roupa envergada (verdes e castanhos por todo o lado) ou o aprumo (que, rápida e uniformemente, todos atingiam); se algo os diferenciava, centrava-se no tipo ou qualidades das pessoas, quer nas que instruíam, quer nos aprendizes. Não tenho dúvidas que outros foram marcantes, noutras épocas, mais ou menos remotas. Mas, neste tempo concreto, MP apartava este conjunto de jovens mais ou menos maduros dos mais que se possam invocar.
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MP assumia cerca de 2 metros de altura, ombros largos que triangulavam com uma cintura seca e limpa, onde os extremos da comida ou da cerveja ainda não tinham feito mossa. Capitaneava a selecção nacional de rugby e contribuía para uma época de sucessos mais ou menos relevantes, na cena da competição internacional.
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A sua força era mítica. Todos ficavam espantados com a quantidade de elevações que contabilizava na trave fixa (dezenas delas, levando o queixo a tocar na barra horizontal, tarefa sempre difícil aos que pesavam, como ele, mais de 100 quilos), nas flexões perfeitas, nos abdominais ritmados, em todas as tarefas que solicitavam o uso dos músculos. Mais tarde, aquando dos testes de terreno para escolha de oficiais e sargentos, acartava com tudo o que fosse peso, para ajudar à sua superação. Como não podia deixar de ser, acabou sargento).
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As topográficas (saídas pelas tapadas, fosse a militar, fosse a real), sobretudo as nocturnas, eram bem mais acessíveis para aqueles que conviviam, de perto, com o MP. Saíamos cheios de genica (que a vontade nunca era significativa), com tudo às costas: arma, mochila com equipamento e botas suplentes, farda de trabalho, capacete de ferro, enfim, uns largos quilos de peso que somavam aos do corpo e acabavam por nos derrear, na parte final da caminhada.
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Era aí que surgia o MP. Quando as forças nos abandonavam, quando a vontade era lançar tudo, nós inclusive, ao chão e por lá ficar, ele vinha, pegava na arma de um, de dois, de três ou mais camaradas, ajeitava-as o melhor possível junto ao seu corpo, pegava em dois parceiros, dos mais desfalecidos, encaixava-os debaixo dos braços, permitia ainda que mais dois ou três se lhe atrelassem o melhor que podiam e, muitas horas depois da partida, reentrava no quartel.
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Na parada (local onde as tropas desfilavam, nos dias de exibição), largava a “carga” e, com um sorriso enorme, gritava para os instrutores: “já acabou? Tão cedo? Tão depressa? Isto foi uma autêntica passeata!”
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Nunca falhava. Por causa disso, ainda dávamos uma dezena de voltas à parada, mais a arrastar os pés que a caminhar. O que nos aguentava era o seu bom humor, nos encorajamentos que lançava: “vá lá, vá lá. Sempre é melhor andar aqui fora, ao ar livre, que ir fazer companhia às pulgas e aos piolhos da camarata! Devem estar geladinhos, coitados, sem o nosso calorzinho …”
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Passou à reserva em pouco tempo. Uma placa de platina num braço chegou para uma Junta Médica livrá-lo da tropa. Pelos vistos, diminuía-o, fisicamente … embora na selecção nacional de rugby (e no seu clube) isso não interessasse nada! Continuou a jogar, numa e noutro, por muitos e longos anos.
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domingo, 3 de fevereiro de 2008

Carnaval, da música, da dança, da cor e dos corpos

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Tempos há que não o são, ou querem deixar de o ser.
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São hiatos, cortes na vida, para (re)lançar novos tempos.
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Uma juba, um requebro, um sorriso que renova. Alguns connosco, como nós com eles.
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Até às duas e tal, retemperámos. Amanhã, recomeçamos.
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