segunda-feira, 30 de julho de 2007

Hoje acordei assim ...

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Como o baterista, entenda-se, embora cante tão bem como o vocalista.
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Para relaxar ...

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Esta não é uma das, mas cai bem e, com este calor, sabe a fresca! Boas férias, pessoal!
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domingo, 29 de julho de 2007

Uma música que esqueci ... uma educação que lembrei

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Um cheirinho duma música que não contabilizei no Top Ten e que devia. Uma forma de pagar essa dívida.
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Já agora, precisamos dela? Da que temos? Doutra qualquer? Ou duma em particular?
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Os meus paradigmas (I - as mudanças)

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Mudamos pouco, ao longo da nossa existência. Não digo que não ocorram tempos propícios para mudarmos, mas são curtos e logo no início da vida. A partir de uma certa altura (idade), só mudamos se acontecer algo que nos traumatize (muito, acrescento).
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Na relação com os mais velhos, o tempo molda-nos de forma peculiar. Quando vale a pena interagir com eles, ou nos incomodam, o que acontece quando somos jovens, ou não lhes ligamos muito. Quando queremos relacionarmo-nos mais de perto, normalmente falta-nos (a todos) o tempo. O seu desaparecimento causa uma sensação de perda tão forte que a distância que um dia cultivamos, aquando da sua velhice, nos passa a incomodar. O que não parecia essencial é mais marcante, depois.
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Nas ligações com o outro (este outro vale pela outra, também), queremos muito que ele mude e se adapte ao que somos. É verdade que elas querem mais disso neles, mas eles não deixam de tentar o mesmo nelas. É uma batalha inglória. As pequenas coisas podem indiciar a mudança pretendida, mas os aspectos que são relevantes mostram que, no fundamental, tudo continua como antes. Os mais felizes são os que conseguem amar o outro, sem o querer moldar, e não sentem essa pressão de mudança. O que significa que os verdadeiramente felizes são raros.
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No que respeita aos mais novos, há mais do que uma possibilidade. A primeira, mais notória, prende-se com a vontade em vê-los crescer como queremos, como achamos melhor. Custa (muito) vê-los desperdiçar esse nosso desejo e traçarem o seu próprio rumo. Isso não é muito dramático se se trata de escolher um modo de vida, uma profissão. Quando escolhem um parceiro, aí sim, dói verdadeiramente. Nunca, mas nunca, escolhem bem – aos nossos olhos. A nossa única consolação é que os vemos a fazer o mesmo que fizemos. E, por isso, achamos natural que façam asneira. E, por isso, lhes perdoamos.
Quando, por força do nosso liberalismo, os deixamos crescer com autonomia, não deixa de ser interessante constatar que conseguem fazer asneiras do mesmo tipo. Só que sentimos mais, porque também nos interrogamos mais. É a única altura em que questionámos a opção tomada.
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As coisas até rolam bem, sobretudo porque somos bons a adaptar-nos às situações e a desvalorizar as mudanças que não conseguimos promover.
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Dramas são alavancas de mudança. Morte, separação, filhos, ou acidentes graves podem produzir, produzem quase sempre, mudanças profundas.
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Duas hipóteses são mais propícias que as restantes. A morte ou desaparecimento de um filho (por ser contra natura, por não ser normal o pai chorar um filho) e a separação ou divórcio (por muito amigável que seja, para os próprios e para os que deles dependem).
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Nestes casos, a mudança também pode ter grau diferente, consoante se atire para o outro, ou se assuma, a culpa nesse acontecimento. No último caso, pode mesmo ser chocante. Ou acabar com quem somos.
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domingo, 22 de julho de 2007

Então não era aquecimento global?!

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O dia está como a minha disposição - cinzento e triste (voltou a chuva! Em Julho)!
Eu estou como a noite. Mais chuva. E nostalgia, do tempo em que produzia sem parar. Em que comia até rebentar. Em que bebia sem regras. Agora, se me atrevo, resto enfezado.
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Isto de trabalhar até às tantas, mal disposto, sem alternativas gostosas (até a festa perdi, na 6ª), obriga-me a agir forte e feio (talvez, também, um pouco polémico). Aqui vai disto:
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sábado, 21 de julho de 2007

Embaraços

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Segunda-feira de um qualquer mês nos anos oitenta. Como vem acontecendo desde que entrei para a Faculdade, chego à República, ao fim da tarde, depois de gozar o fim-de-semana muito meu (uma notícia no semanário “O Jornal”, cujo título era “O Zé Maria desaparece às quintas-feiras sem deixar rasto” foi, muito oportunamente, colada na porta do meu quarto, pelos restantes repúblicos).
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Acompanha-me um amigo que vai trabalhar, nessa semana, em Coimbra e, ficando a dormir na República, poupa as ajudas de custo, que lhe fazem muita falta.
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Um rebuliço na casa: tinha sido recebida uma chamada da EDP informando que uma equipa iria mudar o contador da luz. Ora, os cinquenta escudos que religiosamente pagávamos, todos os meses, não resultavam de poupança que fizéssemos. Uma manigância, como lhe chamávamos, resolvia esse problema: algures, antes do contador, uma “baixada” ligava os fios da electricidade a um outro quadro, clandestino, que tínhamos no andar superior. Na primeira semana de cada mês, estava ligado o contador “oficial”. Era a semana da contagem da luz, pelo homem da EDP, e “somava” os referidos cinquenta escudos. Passada essa semana, bem como a visita esperada, desligávamos esse quadro e ligávamos o outro, Simples, eficaz e barato.
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Agora aparecia um factor novo, que a todos incomodava. Esta acção, de mudança do contador, poderia permitir que a EDP notasse a falcatrua. Havia que fazer algo, e rapidamente, já que os homens viriam daí a dois dias.
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Como fazer? Onde intervir? Como disfarçar? E como repor, depois da troca, a situação?
Quem me acompanhava, desconhecido para todos os outros, resolve dar uma pequena ajuda. Viu uma caixa de derivação, antes do quadro da luz “oficial” e pediu a um repúblico das electrotecnias que a abrisse. Confirmámos que era ali que se concretizava a “baixada”. O meu amigo disse-lhe para desligar os terminais da derivação. Feito isso, estava feito o essencial. Mas disse-lhe mais: vai buscar uma tampa de caixa de margarina, corta-a à medida, coloca-a a tapar a caixa em causa e cobre-a com estuque. Pinta toda a parede com tinta plástica, para se não notar a diferença. Depois da EDP mudar o contador, é só partir o estuque, tirar a tampa da margarina, ligar os terminais e colocar a tampa da caixa de derivação, como estava antes. Simples, eficaz e barato.
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Foi uma festa. Abraços, cantoria, jantar melhorado com bom vinho à mistura e um convidado de honra: o meu amigo, que tanto ajudara a resolver o problema.
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No fim do repasto, alguém se lembra de lhe perguntar o que fazia, em que trabalhava. Com um sorriso, que acompanhava a cumplicidade do meu, o “salvador” diz-lhes que é técnico da … EDP!
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Nunca vi, em tão pouco tempo, tanta face mudar tanto de expressão: de contentes para espantados, para preocupados, para incrédulos, para assustados para … esperançados. Afinal, era um amigo meu, portanto não deveria existir problema.
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Já agora, disse eu, é preciso que ninguém se lembre de dizer, a quem vem mudar o contador, o que fizemos e quem nos ensinou a fazê-lo!
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E voltaram os rostos satisfeitos!
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domingo, 15 de julho de 2007

Regresso às origens

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A minha família tem uma tradição que vai mantendo: todos os anos, pelo Julho adentro, faz um piquenique, onde se criam laços com a geração mais nova e se matam saudades dos mais velhos.
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A minha família, no encontro anual (seríamos, este ano, uns 40 e tal)
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Começou por ser no centro do país, em Mira, mas quando constatámos que o local era tão importante quanto as pessoas que aí se juntavam, virámo-nos para outra solução – regressar às origens.
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Este ano fizemo-lo em Celorico, à semelhança do ano passado. Numa das sete irmãs, na Senhora do Vizo, onde peregrinámos com regularidade na nossa infância e juventude.
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A capela da N. Sra. do Vizo, uma das 7 (ou 9?) irmãs
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Os meus novos amigos de Felgueiras falam nas nove irmãs, eu sempre ouvi dizer sete mas, verdade seja dita, só consigo nomear umas 6: Senhora da Graça, Senhora do Calvelo, Senhora do Vizo, Senhora da Penha, Santa Luzia e, desde que lá vou com regularidade, Santa Quitéria.
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A lenda diz que, num dia de absoluta claridade, de qualquer uma delas vemos as restantes. Já tentei umas largas dezenas de vezes e só consigo lobrigar 2 ou 3. Parece que dias absolutamente claros são raridades, se não impossibilidades, nos tempos que correm!
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Da N. Sra. do Vizo vê-se, com facilidade, a N. Sra. do Calvelo e a N. Sra. da Graça (convém aumentar - basta fazer um clique na imagem)
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Para partilha, tirei algumas fotografias, que exibo neste texto. Mas pretendo, também, partilhar uma memória que resiste, dessas peregrinações à Senhora do Vizo.
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Comecei a ir lá ao alto aquando dos meus 6, 7 anos. Era uma festa importante; a azáfama, nos preparos do dia anterior, era grande. O merendeiro era o centro das actividades. Assados no forno a lenha, apanha de fruta, compra de bolos e a feitura de pão de milho (a bola de carne salgada era uma coisa por demais!) ocupava-nos todo o tempo e até altas horas da noite.
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Às 4h00 da manhã, mais coisa menos coisa, levantávamo-nos e fazíamos os últimos preparativos. 4h30, 5h00 da manhã, saíamos em grupo, que rapidamente engrossava com os vizinhos e os que moravam pelo caminho a juntarem-se à caravana. Entre as 9h00 e as 10h00, chegávamos ao alto do Vizo, cada família procurando o seu espaço, a nossa sempre na encosta defronte à capela, para assistirmos à procissão sem precisarmos de sair do nosso canto. Outros, mais religiosos, seguiam os andores, poucos mas pesados e bem decorados, que davam uma volta ao monte antes de regressar ao local de saída, ou seja, a capela da N. Sra. do Vizo.
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Muitas e boas recordações inundam as minhas lembranças. Uma delas centra-se nos tendeiros, que se dispunham na vertente nascida na capela, uns com comes e bebes, outros com melões, melancias e meloas, outros ainda com brinquedos. Nós íamos comprar vinho e cerveja, para fazer uma receita (ou remessa, dependia de quem a classificava), que juntava açúcar ao vinho, mexido q.b., seguindo-se a cerveja virada com cuidado extremo. Esta bebida escorria pelas gargantas com a suavidade do néctar. Também comprávamos melão (era um peso que não compensava transportar).
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Mas o que evoco é uma situação particular e engraçada – para nós, que na encosta oposta assistíamos com curiosidade. Para o dono da tenda que vendia os melões seria pouco agradável … se visse o que acontecia.
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A encosta onde decorria a "fuga dos melões" era, à data, bem mais selvagem!
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Eram, normalmente, dois. Um estava munido de um saco de serapilheira e sentava-se no fundo da ladeira. O Outro dirigia-se ao tendeiro e pegava num melão, para o apreciar. Apertava os topos, a barriga e, quando o tendeiro olhava par outro cliente, deixava-o cair ao chão, pegando de imediato noutro, dessa forma parecendo que estava hesitante na escolha. Com um dos pés, rolava o melão caído para trás e para baixo, dirigindo o fruto para o parceiro, que o metia no saco. Continuando a apalpar e a largar no chão os melões, sempre que o tendeiro se distraía, em pouco tempo uma dúzia (ou mais!) estava devidamente acomodada no saco do colega do gamanço!
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Para não se notar muito, faziam o mesmo em mais um ou dois tendeiros. Quando tinham uma quantidade assinalável, colocavam-se num local adequado e faziam uma venda promocional de melão, a metade do custo face aos tendeiros. Claro que vendiam rapidamente os melões, pois todos já sabíamos da tramóia e esperávamos pelo momento oportuno para os comprar.
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Isto permitia que a festa terminasse de forma agradável e movimentada. Alguém ia dizer aos tendeiros o que tinha acontecido e seguia-se, invariavelmente, uma cena de pancadaria, com os paus a assobiar a cantiga da fanfonice dos vizinhos de Fafe, dispostos a não deixar que o jargão da cidade mais próxima fosse questionado – com Fafe ninguém fanfa!
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quarta-feira, 4 de julho de 2007

As músicas ... para terminar!

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Chega de música! Vou apresentar 4 de rajada, o que fará o meu muito pessoal top ten!
Uma brasileira, porque o Brasil tem musicalidade que nós nunca teremos ...
Caetano e o Leãozinho! Podia ser o Chico e a Construção ...
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Uma das nossas, porque sim ... embora uma de intervenção me caia mais no goto! Madredeus e a Vaca de Fogo:
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Uma gigante, de um maior compositor, ainda (John Lennon, Give peace a chance):
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E, para terminar, aqueles que eu considero os clássicos do séc. XX - Paul Simon e Art Garfunkel, Bridge over Troubled Waters!
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Por agora chega, mas destes dois cavalheiros poderia seleccionar uma mão cheia mais, desde os Sons do Silêncio, passando pelas Cecília ou Mrs. Robinson para desembocar no El condor pasa. Tudo de primeiríssima água.
Tenho dito.
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domingo, 1 de julho de 2007

As músicas da minha eternidade 3

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O reggae foi, durante anos, o sal da minha música. Bob Marley a flor desse sal. Adorei todas as sua músicas, mas uma mexeu mais comigo. Vejam se gostam de One Love.
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Já o hip-hop é recente e não tão fundamental. Ainda assim, há um nome maior, nesta coisa do rap. Bom será que resolva começar a cantar - com a voz que tem, ninguém ficará indiferente.
Sigam a batida de fundo e reparem na qualidade do que lhe cai em cima.
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Eminem - Cleaning Out My Closet
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Termino esta série com a diva da pop, Madonna, em Love Profusion.
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Cascata de S. João

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Um exemplo recente de cascata de S. João
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Já o contei aqui, mais que uma vez. Fui menino feliz, na minha rua e na minha aldeia. Relembro as coisas boas que me aconteceram, e não são poucas as memórias que me assaltam.
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A rua onde nasci e cresci fica no centro de Gaia, uma cidade que, já nessa altura, era cosmopolita e de dimensão notória. Mas o local da minha infância era calmo, reservado, plácido mesmo. A rua era estreita e em terra batida, o que afastava o trânsito. Registo a passagem da carroça do homem que vendia produtos de mercearia, puxada por um cavalo. Um som agudo e histérico duma gaita conseguia fazer antecipar a chegada umas boas centenas de metros. O pregão que se seguia, vibrante e prolongado - azeeeeiiiite - definiu a alcunha que o acompanhou, mesmo no tempo em que uma carrinha mostrou que o negócio era proveitoso. A chegada do azeiteiro era um momento alto, para todos os moradores.
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Lembro-me das minhas vizinhas, a D. Amélia, calada, sorridente e sempre pronta a conversar um pouco, e a D. Rosa, da família dos donos da pasta medicinal couto, que era a mais famosa do país – à força dum reclame televisivo em que um sujeito, africano, prendia nos dentes uma cadeira e dava uma série de voltas com ela, terminando com um sorriso forte e branco, de acordo com o slogan final. A D. Rosa era mais reservada ainda, e poucas vezes a víamos ou conseguimos com ela falar.
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Este tempo de S. João era uma reinação. Chegava-se o dia de Santo António. Todos os anos era a mesma coisa, nunca havia dinheiro para comprar os santos, e sem eles não se conseguia pedir. Mas lá aparecia, como por encanto, um Santo António, que nos lançava em correrias doidas cada vez que víamos um adulto. Um tostãozinho pró Sant’Antoninho, por favor! Depois de muitas tentativas de esquiva, o santo não come! O santo não precisa de dinheiro! Para que queres o tostão? Eu só dou pró S. João! - lá caía uma moeda, que juntávamos a outras conquistadas com tanto ou mais esforço.
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Ao fim de dois ou três dias, tínhamos verba e íamos comprar todos quantos precisávamos: o S. João (às vezes em duplicado, um para a cascata, outro para o peditório!), os cordeiros, os pastores, o pescador, as casinhas, os moinhos, a igreja, o S. Pedro (pouco apetecido, depois do S. João ninguém dava mais nada) a vendedeira, a lavadeira … era um infindável conjunto de personagens que, colocadas estrategicamente num monte de terra erigido para o efeito, produziam uma cascata que nos deixava inchados de orgulho! Se conseguíssemos, por obra de imaginação prodigiosa, um fio de água a correr pela minúscula encosta, então tínhamos conquistado os céus!
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A primeira vez que recebi a incumbência de pedir um tostãozinho, não reagi lá muito bem. O meu irmão fez a cascata e, como era já matulão, deu-me o S. João e mandou-me pedir a quem passasse. Mas eu era muito pequeno e envergonhado, por isso, sentado na soleira da porta, pousava o santo no degrau que ficava nas minhas costas e sonhava acordado, sem ligar a quem passava, desculpando-me sempre com a falta de transeuntes, nesse dia.
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Ao fim de umas horas, o meu irmão, em desespero, foi para a janela. Mal chegado, apareceu no fundo da rua a D. Rosa. Vai lá, pá, corre, olha os outros que te passam à frente, gritava ele. Eu, com os olhos no chão, não tugia nem mugia. Ouvi-o a chegar e, mais por instinto que outra coisa, afastei-me. Ele saiu, furioso, e desfez a cascata com dois ou três pontapés. A chorar de raiva, entrou em casa de supetão. Nem dois minutos se passaram e estava de volta, a reconstruir o monte, com cuidado e perfeição, colocando cada personagem no sítio certo. Ao passar por mim, fez-me uma festa no cabelo e disse-me: deixa lá, amanhã ligo um tubo que arranjei na garagem à torneira da cave e a tua cascata vai ser a única com um rio. E se não quiseres pedir, não peças. Pelo menos, não ficas atrás dos outros, na cascata!
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Sei que no dia seguinte arranjei coragem para pedir o tostãozinho da ordem, mas não me lembro se a colecta correu bem. O que lembro é que tinha a cascata de S. João mais bonita da rua. Nem o Artur, bem mais velho e com pergaminhos na arte, conseguiu uma melhor!
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