quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Vamos lá apreciar

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Esta foi tirada à sucapa - mas não adiantou muito. Mal repararam no que estava a fazer, saiu o comentário: essa vai direitinha para o blog!
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Não gosto de frustrar as expectativas. Prometo repetir, se a ocasião se proporcionar.
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O pormenor mais delicioso está no D escrito ao contrário - até porque deve ser difícil de fazer!
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Convento de Santa Maria de Aguiar

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Outro local visitado foi o Convento de Santa Maria de Aguiar, ali ao lado de Figueira de Castelo Rodrigo.
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Recuperado na parte menos relevante, em termos arquitectónicos, para a instalação de uma Hospedaria/Estalagem de luxo, tem o seu edifício principal votado ao abandono, sem deixar de estar cuidado e limpo.
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Uma pedra tumular partida, não sei se no lugar certo ou já removida, e várias pedras amontoadas, não respondem ao que se pede a quem tem, por missão, preservar o que outros nos deixaram, quando esse legado tem inquestionável valor (histórico, arquitectónico, estético e religioso).
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Esperemos que estes vestígios, que nos fazem colectivo e nos individualizam, não pereçam, pelas mãos de um qualquer autarca menos atento. E, se por aqueles lados o caminho vos levar, não deixem de procurar esta preciosidade. Vale a pena.
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domingo, 26 de agosto de 2007

Figueira

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Figueira de Castelo Rodrigo é cidade íntegra, clara, charmosa e é dotada duma luminosidade própria. Com ninho e cegonhas.
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A Igreja Matriz, com um ninho de cegonhas (habitado)
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Já Castelo Rodrigo (que não é Figueira, embora Figueira seja de Castelo Rodrigo) tem traça, vetustez, horizonte e é pintada em tons quentes.
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Um forno, numas ruínas dentro das muralhas
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As paredes do Castelo, agora fechadas. A sua expessura é surpreendente.
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Figueira, sob o olhar do Castelo, tranquila e protegida
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sábado, 25 de agosto de 2007

Estar de bem com a vida

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Há já uns tempos que as coisas me correm bem. Não sei explicar, com clareza, o que significam estas “coisas”, mas julgo que estarão relacionadas com a família, a saúde e a realização pessoal.
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A família, para cá dos que comigo não habitam, está bem e recomenda-se. As relações são boas, os filhotes crescem depressa e bem. Parece que vem aí mais uma pequena, por empréstimo, o que poderá permitir o recuperar de sensações passadas que foram deliciosas. A ver vamos.
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Da saúde não posso falar muito. Sou relapso, no cumprimento de deveres de rotina e ligo pouco à prevenção. Não o devia fazer nem, muito menos, dizer, já que também sou modelo para outros e esta forma de agir é errada. Mas sinto-me (muito) bem e isso, neste momento, é decisivo.
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Na minha vida pessoal e profissional, tudo gira sobre rodas, sem sobressaltos nem areias. O facto de ter gozado férias, pela primeira vez em alguns (demasiados) anos, não foi indiferente.
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Agradecendo dádivas, na Zambujeira do Mar
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No entanto, há um aspecto meu que está adormecido e de que tenho algumas saudades – as criancices que fazia e que a maturidade, com a responsabilidade inerente, adormeceu. Calções fora da praia, dançar à volta do carro nos engarrafamentos, viver para comer (engraçado, o meu estômago parece ter diminuído …), assistir ao vivo a ralis, montanhas russas com uma boa meia dúzia de loopings, andar de bicicleta – sim, até andar de bicicleta! Deus, sinto-lhes a falta! Um destes dias …
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Tentando bronzear as palmas das mãos e as plantas dos pés, no Carvalhal
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Está bem, está ...

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Esta imagem mereceria mais qualquer coisa, a acompanhar.
Mas seria redundante.
Por mim, acho que está bem, assim.
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Ah, a única manipulação (na imagem) consistiu no recorte da parte que se exibe - para salvaguarda da personagem presente, claro.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Rescaldo

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Acabaram. Como acontece com os fogos de verão, é tempo de rescaldo. A melhor forma de o fazer é recorrendo às fotos, e com mãos largas. Porque considero que a partilha também se faz por aqui.
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Começo pelo princípio. Na Beira Interior, uns dias em Escalhão, uma vilinha entre Figueira de Castelo Rodrigo e Barca D'Alva. Quieta. Simples. Muito bela.
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Um pombal, característico desta zona raiana
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As cruzes, que se fazem acompanhar de mais duas fora da escadaria
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A parede da esquerda ameaça ruir, junto a uma casa muito confortável, à direita
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A Igreja matriz tem um ninho de cegonha. Mas não cegonhas.
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domingo, 5 de agosto de 2007

Férias

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As férias são, por definição, períodos da vida bastante agradáveis. Mesmo que não as gozemos como esperávamos, o simples facto de não sermos obrigados a fazer o que fizemos ao longo do ano, de podermos fazer o que nos apetece, é uma coisa boa.
Ainda assim, há férias que ficam na memória de uma forma mais marcante que outras.
As minhas férias mais relevantes aconteceram entre os meus 5, 6 e os 17, 18 anos. Quem por aqui passa regularmente já constatou isso mesmo. Celorico era o meu único e desejado destino. Largar os sapatos e correr montes e vales o que mais gostava de fazer. Comer e beber coisas boas e diferentes ou conversar e mandriar com gente de boa índole, era tudo o que precisava para ser feliz.
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A partir do casamento, as saídas do nosso habitat tornaram-se as férias de sonho. Começámos pelo campismo, que nos levou longe e soube bem. Outras viagens foram memoráveis: o norte de África, a Europa central, a vizinha Espanha. Ainda tive a felicidade de ir à Islândia.
Destas, uma das que mais me impressionou, para além da última, foi a que nos conduziu a Sevilha e à Expo 92 (Paris não conta. Amo só a ideia de lá ir).
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Foi a primeira vez que vi o mundo num pequeno espaço – experiência que repeti em Lisboa, na Expo 98, onde estive por duas vezes. Conhecer o Japão, o México, a Índia e o Canadá, só desta forma. E adorei. Espero que uma qualquer Expo do futuro próximo ocorra aqui perto. Para voltar a divertir-me. Muito.
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Voltarei dentro de 15 dias. Vou de férias. Ou fico.
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quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Tempo de recordar e de sentir

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O meu filho tem 14 anos. Nunca viu os Marretas. Ficou encantado com o Beaker e eu, para seu deleite, procurei outros personagens e outras cenas.
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As que ele mais apreciou, depois do cozinheiro sueco (o esforço que faz para perceber o que ele diz é espantoso), foram as que se seguem. Eu acompanho-o no gosto. Mas isto mostra o quão velho estou. Os Marretas são, já, clássicos. Parece que foi ontem ...
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Mahna mahna!
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Febre!
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