.
Há já uns tempos que as coisas me correm bem. Não sei explicar, com clareza, o que significam estas “coisas”, mas julgo que estarão relacionadas com a família, a saúde e a realização pessoal.
.
A família, para cá dos que comigo não habitam, está bem e recomenda-se. As relações são boas, os filhotes crescem depressa e bem. Parece que vem aí mais uma pequena, por empréstimo, o que poderá permitir o recuperar de sensações passadas que foram deliciosas. A ver vamos.
.
Da saúde não posso falar muito. Sou relapso, no cumprimento de deveres de rotina e ligo pouco à prevenção. Não o devia fazer nem, muito menos, dizer, já que também sou modelo para outros e esta forma de agir é errada. Mas sinto-me (muito) bem e isso, neste momento, é decisivo.
.
Na minha vida pessoal e profissional, tudo gira sobre rodas, sem sobressaltos nem areias. O facto de ter gozado férias, pela primeira vez em alguns (demasiados) anos, não foi indiferente.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Agradecendo dádivas, na Zambujeira do Mar
.
.
No entanto, há um aspecto meu que está adormecido e de que tenho algumas saudades – as criancices que fazia e que a maturidade, com a responsabilidade inerente, adormeceu. Calções fora da praia, dançar à volta do carro nos engarrafamentos, viver para comer (engraçado, o meu estômago parece ter diminuído …), assistir ao vivo a ralis, montanhas russas com uma boa meia dúzia de loopings, andar de bicicleta – sim, até andar de bicicleta! Deus, sinto-lhes a falta! Um destes dias …
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Tentando bronzear as palmas das mãos e as plantas dos pés, no Carvalhal
.
.